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Como usar o Design Thinking na sua Empresa?

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Em geral, sabemos que a capacidade para a inovação, bem como a busca por resoluções criativas, destinadas a problemas comuns, acaba sendo um dos aspectos mais importantes no caminho de uma empresa no seu mercado de atuação. Por esse motivo, não é difícil de notar que quando o assunto é a tomada de decisão, esses cargos são ocupados por pessoas que possuem um pensamento crítico e criativo.

A questão, no entanto, é que até mesmo o gestor mais brilhante de todos também vai apresentar dificuldades para se adequar aos principais requisitos designados ao seu cargo. Por esse motivo, a organização deve suprir todas as necessidades de seus colaboradores, proporcionando um ambiente e processos necessários para melhoria do que precisa ser feito.

Entre essas questões, percebemos a difícil estruturação de um ambiente para o Design Thinking. Mesmo que as empresas percebam a necessidade de inovar seus produtos, serviços, ou até mesmo a própria marca, como um todo, a fim de gerar competitividade no mercado, não sabem usufruir do Design Thinking da melhor forma.
Deseja saber mais sobre o assunto? Então, confira o nosso post até o final e veja ainda mais a fundo sobre a importância desse conceito, suas vantagens e como implementá-lo em sua empresa.

 

Afinal, o que é Design Thinking

 

Antes de tudo, podemos definir que o Design Thinking nada mais é do que um tipo de termo comumente usado para retratar o processo do pensamento criativo e crítico.

A ideia, no entanto, é fazer com que a própria empresa consiga organizar suas ideias, estimulando o conhecimento e a tomada de decisão de forma ainda mais assertiva. Dessa forma, entendemos que o Design Thinking não é um método científico, mas sim uma abordagem. Ou seja, não existe um passo a passo específico para implementar o Design Thinking.

O que acontece, na verdade, é que ele oferece condições a um ambiente favorável para realizar a maximização de insights que serão criados, bem como a aplicação de cada um deles. Nesse processo, todas as ações serão realizadas de forma colaborativa e coletiva, pois o objetivo central do Design Thinking é buscar o máximo de perspectivas diferentes.

Dessa forma, podemos entender que a sua aplicação pode acontecer de diferentes formas. Quando olhamos para as organizações, percebemos que é extremamente comum utilizar o processo de Design Thinking para que soluções eficientes sejam encontradas para corrigir problemas, independente do quão fácil ou o quão difícil eles possam ser.
Sendo assim, quando as diferentes perspectivas são juntadas, fica mais fácil entender o problema e os mecanismos necessários para resolvê-lo de maneira eficiente.

De forma prática, é bastante comum utilizar o Design Thinking para a criação de novos produtos ou serviços de uma determinada empresa, por exemplo. Dessa forma, com a junção de talentos que representam todas as áreas da empresa — talentos multidisciplinares — percebemos que os itens criados são muito mais valorosos, o que leva a possibilidade de suas vendas serem um sucesso.

Quanto mais ideias surgirem, maiores são as chances do produto ou serviço ter um rendimento excelente no mercado. Portanto, independente do intuito de se utilizar a abordagem do Design Thinking, é importante frisar que os casos irão depender dos objetivos, fazendo com que cada empresa conduza essa abordagem de maneira diferente.

 

Quais são as principais etapas do Design Thinking?

 

Acima de tudo, é importante entender que todo e qualquer processo ou estratégia que tem como principal objetivo buscar a resolução de algum problema, o primeiro passo é entender a dificuldade em questão, e a necessidade de que ela seja totalmente superada.

Assim, depois desse entendimento, passamos para a parte onde a análise das soluções abordadas começam a ser iniciadas. Sendo assim, no Design Thinking não é diferente, já que seu processo funciona em 5 etapas, basicamente. Confira abaixo quais são elas:

 

Empatia

 

A etapa da empatia faz com que os envolvidos no processo mergulhem totalmente na questão principal que vem afetando a organização. A estratégia SWOT pode ser um excelente recurso nessa fase, pois irá mapear as oportunidades, fraquezas e ameaças e, também, os principais pontos fortes do seu negócio, tanto do ponto de vista interno quanto nas principais perspectivas advindas do meio externo.

A empatia relaciona-se à necessidade de se pôr no lugar do outro, ou seja, examinar como o produto, serviço ou um determinado processo afeta positiva ou negativamente uma pessoa, seja ela um cliente, um colaborador, parceiro, fornecedor etc.

Por esse motivo, é crucial coletar feedbacks, além de analisar o comportamento dos próprios funcionários da corporação e a política organizacional da empresa. Quanto mais informações e dados a sua empresa puder coletar, mais completa a visão macro do problema se tornará pois, a partir disso, será fácil elaborar soluções que serão praticadas de forma mais assertiva e eficiente.

 

Definição de Problemas

 

Após perceber o que está de fato sendo ineficiente, está na hora definir esses problemas. É a fase onde daremos “nome” a um problema em questão, seja ele tangível ou não tangível. Aqui, temos que conceituar o que está impedindo que um cliente se agrade ainda mais com o produto ou serviço, por exemplo. Essa verificação se inicia em toda a sua cadeia de suprimentos e, assim, os problemas começam a aparecer, o que torna possível entender o que de fato precisa ser melhorado.

 

Ideação

 

Depois de finalizada a etapa da definição, está na hora de entrarmos na fase de ideação. Ou seja, nesse momento, precisaremos elaborar e produzir ideias totalmente relevantes para que as melhores possam ser realizadas. Ainda assim, nesse ponto, é fundamental coletar os melhores insights que são comumente obtidos a partir do uso do big data, por exemplo.

Isso porque ele consegue aumentar as chances de que o problema em questão seja resolvido ainda mais rápido. Depois disso, basta apenas reunir a equipe escolhida para realizar o brainstorming, a fim de incentivar a disseminação de ideias e valorizar cada pensamento e ideia sugerida.

 

Prototipação

 

Após você e sua equipe conseguirem reunir o máximo de informações e ideias relevantes sobre o problema em questão, é hora de passar para a fase de prototipação, que é o momento de escolher qual será a ideia mais relevante do grupo para que seja iniciada imediatamente. Depois disso, para que se consiga reduzir o número de erros, o mais recomendado é criar protótipos do que foi idealizado anteriormente, antes de propriamente investir na sua execução.

Caso a sua organização esteja criando um novo produto, por exemplo, esse é o melhor momento para investir em um produto beta em outras palavras, um produto ainda não definitivo. Depois desse processo, é possível entender se a ideia já está totalmente pronta para ser finalizada ou se ainda é necessário realizar pequenos ajustes para garantir um rendimento 100% de acordo com o esperado.

Agora, se a sua empresa está utilizando o Design Thinking para desenvolver ou aprimorar um serviço, talvez seja ainda melhor optar por alguns tipos de protótipos mais abstratos, como é o caso de representações gráficas, a fim de simular o que provavelmente acontecerá no mundo real.

 

Validação ou teste

 

Na parte do desenvolvimento (considerada a última fase), passamos para o momento de aplicação de tudo que foi colocado no papel, ou seja, dar vida ao projeto e vê-lo iniciar de verdade. Em relação ao lançamento de produtos, o ideal é tomar medidas que direcionam a atenção do seu público, garantindo que não entre em ostracismo.

De modo geral, na parte do desenvolvimento, podemos perceber a ação da comunicação e publicidade da sua empresa, já que a missão delas é fazer com que sua empresa venda seus produtos e serviços ao público.

Lembrando que, como em todo processo de desenvolvimento, o processo do Design Thinking não acaba no desenvolvimento. É necessário realizar um monitoramento constante, de modo a identificar os pontos e melhorias, além de avaliar o sucesso da operação.

 

Por que minha empresa deve investir no design thinking?

 

 

Agora que você já entende o conceito de Design Thinking, e além de tudo, percebeu os incríveis benefícios e vantagens que ele oferece à sua organização, não fica difícil entender por que todo negócio precisa investir nesse processo regularmente. Toda empresa que busca gerar competitividade no seu mercado de atuação, precisa avaliar os seus investimentos, relacionando-os ao retorno que será obtido através deles. Nesse ponto, percebemos o quanto o Design Thinking consegue se destacar.

Isso porque os custos relacionados ao seu processo de desenvolvimento e implementação são enxutos, enquanto a vantagem competitiva advinda de seu processo é em larga escala.

Um dos motivos pelos quais o Design Thinking vale a pena ser investido é justamente a questão da concorrência, pois ele coloca a sua empresa à frente dos grandes players do seu mercado de atuação, e logo, torna a sua marca ainda mais competitiva. De forma prática, ela obterá uma grande fatia do mercado, levando a um aumento considerável na receita.

Além disso, não podemos deixar de mencionar que o Design Thinking é um processo que envolve diversas ideias criativas, fazendo com que os colaboradores sintam-se mais responsáveis, proativos e mais práticos em seus serviços.

Esse método aproxima os setores e oferece um ambiente de trabalho ainda mais saudável. E como bem sabemos: a produtividade está inteiramente ligada ao nível de satisfação dos funcionários. Com isso, entendemos que o Design Thinking não apenas oferece produtos e serviços mais qualitativos, mas também mostra o andamento do ambiente organizacional da empresa, bem como a relação dos colaboradores com os cargos de chefia, a cultura empresarial, e se realmente existe um estímulo ao criativo dentro dos setores.

Isso porque o Design Thinking só pode existir quando todos esses fatores estão devidamente enraizados na rotina de uma empresa.

 

Que ferramentas posso usar com minha equipe no design thinking?

 

 

Na condução do Design Thinking, é de suma importância escolher as devidas ferramentas para que a abordagem seja um sucesso. Por esse motivo, confira abaixo algumas das melhores ferramentas para serem estrategicamente utilizadas no Design Thinking:

 

  1. Mapas mentais

 

Caso você não saiba, os mapas mentais são extremamente importantes para desenvolver e também para organizar pensamentos e ideias eficientes. Ou seja, o foco está em oferecer uma visão ainda mais completa e clara do processo criativo, sendo que isso já é totalmente necessário para que outros tipos de insights possam surgir.

De forma prática, pegamos uma ideia central e a deixamos com um ponto de destaque. Depois disso, um tipo de fluxograma é criado, onde estimula a exibição e ramificação de ideias secundárias. Nesse momento, é de extrema importância dispor de recursos visuais, tais como desenhos, quadros, figuras, gráficos, e entre outros que podem ser atribuídos ao processo em questão.

 

  1. Brainstorm

 

Acima de tudo, o termo brainstorm nada mais é do que uma tradução totalmente literal para uma “tempestade de ideias”. Sendo assim, esse tipo de atividade busca realizar uma dinâmica em grupo, onde não há nenhum tipo de julgamento e faz com que o compartilhamento de ideias seja disseminado de forma livre no local escolhido para a prática.

Contudo, mesmo que surjam conceitos e ideias ruins na dinâmica, o objetivo é que essas ideias iniciais possam ser usadas para o desenvolvimento de ideias mais robustas e firmes.

Para que as sessões de brainstorming consigam render algum resultado, é necessário que o responsável pelo processo tome algumas ações importantes.

Um exemplo a citar, é a questão de que todos os participantes devem saber, de antemão, o problema que busca ser solucionado. Dessa forma, eles já poderão ler livros, artigos e outras questões importantes para já entrar no processo com a mente fresca e propensa a contribuir com ideias.

 

  1. Participação dos clientes

 

É fato que o envolvimento de clientes em uma determinada criação de produto ou serviço de uma empresa, por exemplo, seja algo totalmente comum, especialmente na era do marketing 4.0.

Isso ocorre pelo fato das pessoas conseguirem enxergar as empresas que se relacionam ou possuem interesse como iguais, valorizando a personalização. Sendo assim, conduzir um processo nesse caminho também promove uma excelente experiência.

Sem contar que os clientes também podem oferecer insights exclusivos, já que a sua visão e percepção dos processos da empresa é totalmente diferente da visão e percepção formada pelos próprios colaboradores do negócio.

Um exemplo prático de envolvimento do público como ferramenta para o Design Thinking, é dispor das redes sociais para realizar pesquisas, pedir feedbacks, fazer questionários, gamificação, quiz, e entre outros processos relacionados.

 

 

  1. Design Thinking e Marketing Digital: Uma junção totalmente necessária nos dias atuais

 

Quando percebemos uma certa pressão para criar algo diferente, é muito pouco provável que a ideia surja na hora. Entretanto, ao dispormos do Design Thinking, sair da inércia é muito mais fácil, pois o método nos oferece a oportunidade de pensarmos de forma diferente sobre tudo.

Assim, o Design Thinking também deve ser utilizado no mundo digital, tanto para os processos relacionados à produção de conteúdo para a web, quanto para buscar novos jeitos de ajudar seus clientes. Assim, o mais recomendado é que, para que consigamos obter resultados eficientes, precisamos nos atentar a alguns valores que precisam ser respeitados, como: seja colaborativo, estimule sua empatia, busque realizar experimentações constantes.

Além de ser importante seguir e respeitar os critérios citados acima, é necessário nos conectarmos aos insights certos, a fim de conseguir usufruir deles e retirar o que será de utilidade para a demanda em questão.

Quer ouvir a opnião de um especialista no assunto? Então assista o vídeo produzido pelo nosso canal de conteúdos, o Sebrae Talks, juntamente com Jorge Martins, empresário profissional de comunicação há mais de 20 anos, e criador da metodologia Acelera Digital.

 

 

Confira um pouco mais sobre esse tema através das nossas soluções de Marketing Digital e comece hoje mesmo a colocar em prática tudo o que aprendeu!  E lembre-se de sempre de contar com o Sebrae quando precisar.